Logo após conquistar o seu sétimo título em Wimbledon, o tenista Novak Djokovic reiterou que não irá se vacinar contra a Covid-19. Deportado da Austrália no início do ano por não tomar o imunizante, o sérvio pode viver a mesma situação nos Estados Unidos, onde o US Open será disputado no final de agosto – a organização do torneio exige o comprovante da vacinação. “Não estou vacinado e não pretendo ser vacinado. Pedir uma isenção médica não é uma opção realista. Não tenho respostas sobre isso”, declarou Djoko, que pode ser impedido de tentar o 22º Grand Slam na carreira.
Em entrevista coletiva, o sérvio foi transparente e reiterou que não irá se vacinar contra o novo coronavírus. “Acho que a questão se resume apenas a se eles removem ou não isso (necessidade de vacinação contra Covid-19) a tempo de eu chegar nos Estados Unidos. Espero ter boas notícias dos EUA, mas, se eu não puder jogar o US Open, tenho que ver o que vou fazer. Pode ser a Copa Davis, a Copa Laver. Não vou jogar torneios apenas para jogá-los ou para marcar pontos”, declarou o tenista. Deportado da Austrália no início do ano, Djokovic admitiu, por outro lado, que ainda não superou o episódio.
“Independentemente de estar ou não jogando em breve, definitivamente descansarei nas próximas semanas, porque foi um período bastante exaustivo e exigente para mim. Depois, vou esperar esperançosamente por boas notícias dos EUA, porque adoraria ir para lá. Não tenho pressa em continuar a ganhar, o que quero é manter-me saudável para ter as minhas opções no futuro. O que aconteceu na Austrália criou uma tempestade dentro de mim e tem sido difícil superar isso”, completou o atleta.