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Acadêmicos do 9º semestre de enfermagem da Facisa realiza palestra na APAE

Por Henrique Peixoto em 16/05/2022 às 08:50:03

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE de Itamaraju, recebeu na segunda semana de maio de 2022, Acadêmicos do 9º semestre de enfermagem da FACISA.

Na ocasião a FACISA e a Coordenação do Curso de Enfermagem e grupo de alunos promoveram um momento de orientação aos alunos e a equipe de profissionais, abordando temática de educação sexual a pessoas com deficiência.

É a primeira vez que uma palestra com a temática é realizada na instituição sendo de grande importância, o tema abordado proporcionou orientação e cuidados a saúde, no contexto a orientação sexual é assunto que faz parte da saúde sexual humana, pode ser abordado como tema multidisciplinar.

A sexualidade do jovem e adolescente é abordada como algo a gerir, controlar e administrar através de uma gama de informações. A perspectiva da orientação sexual trabalhada na instituição é a de prevenir doenças e os cuidados necessários com o corpo.

A sexualidade da pessoa com deficiência implica em duplo tabu. Ela assume, muitas vezes, um preconceito entre pessoas que generalizam as incapacidades e limites existentes ao longo do desenvolvimento dessas pessoas com deficiência para a dimensão afetiva e sexual inerente a todo ser humano.

Ao conceituar sexualidade e deficiência, envolve questões complexas que englobam aspectos biológicos, psicológicos e sociais.

A presidente da APAE Jaqueline Rodrigues, explicou que a ação teve o objetivo de mostrar que pessoas com deficiência também possuem direitos sexuais e reprodutivos. "Nós queremos conscientizar sobre a importância de se informar cada vez mais, de ter autoconhecimento, preservar o próprio corpo garantindo cuidados a saúde.

"Muitas vezes são as professoras que atuam como conselheiras sobre essas questões, porque em muitas famílias esse assunto é visto como tabu", o assunto realmente costuma surgir quando os alunos atingem por volta dos 14 anos. "Eles ficam com dúvidas e, muitas vezes, não perguntam para os pais pois não têm essa abertura. Então eles nos trazem e nós trabalhamos esses assuntos com eles até mesmo com auxílio da psicóloga".