Os testes de reação em cadeia da polimerase — com os quais se "amplificam" ou copiam pequenos segmentos de DNA — são os recomendados pela OMS para confirmar os casos de covid-19, uma vez que detectam diretamente o ácido ribonucleico (RNA), ou seja, o material genético do vírus, nas amostras tiradas de secreções respiratórias do paciente.
Assim, o resultado positivo em segundos exames, mesmo depois que o paciente estiver recuperado da covid-19, "não é (sinal da presença do) vírus infeccioso, não é uma reinfecção, não é uma reativação (da doença), mas sim parte do processo de cura do corpo, que é registrado na amostra que dá positivo", explicou Van Kerkhove no programa da BBCThe Andrew Marr Show.
Ao ser questionada se um paciente recuperado da covid-19 pode voltar a se contaminar com o novo coronavírus, a técnica da OMS apontou que essa é uma das perguntas ainda sem resposta definitiva.
"O que sabemos até agora é que, quando uma pessoa pega a covid-19 desenvolve anticorpos e tem uma resposta imune entre uma e três semanas depois da infecção", descreveu.
"O que estamos tentando entender agora é essa resposta do sistema imunológico: quer dizer que (o paciente) ganha imunidade? Quer dizer que ele tem uma proteção mais forte contra uma reinfecção? E, se for esse o caso, quanto tempo dura essa proteção?"
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Fonte: Banda B