Vereadora acusada de improbidade pode ter mandato cassado pela Câmara de Itamaraju

A vereadora Roseneide Cunha, popularmente conhecida como Rose da Saúde (PSDB), está sendo acusada de crime de improbidade administrativa, quebra de decoro e enriquecimento ilícito.

Reeleita para o segundo mandato como a parlamentar mais votada de Itamaraju com 1.292 votos, Rose é investigada por receber salário como Agente Comunitário de Saúde e Endemias referente a uma jornada de 8 horas diárias em um PSF localizado no distrito de São Paulinho na zona rural da cidade.

Documentos apontam que a irregularidade vem ocorrendo desde 2016 quando ela assumiu o primeiro mandado como parlamentar.

Moradores da localidade afirmam que ela jamais apareceu para trabalhar depois que assumiu o mandato.

O caso ganhou notoriedade após denúncia formalizada na manhã de terça-feira 10, na Câmara de Vereadores, pela sua suplente, Maria da Penha Silva Campos, que pede a cassação do mandato da vereadora Rose por cometimento de ato de improbidade administrativa, enriquecimento ilícito e quebra de decoro parlamentar.

A denúncia destaca que "constituiu prática de ato doloso, obter qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício do cargo, de mandato, de função, de emprego ou de atividade, o que está claramente demonstrado através de conta-cheques obtidos no Portal da Transparência".

Em um vídeo divulgado nas redes sociais Maria da Penha informa que a denúncia também foi protocolada no Ministério Público Estadual e faz um apelo à Câmara para que investigue a denúncia. "Peço aos vereadores que não deixem isso parado, eu quero investigação e resposta", pediu a suplente. (Foto:Reprodução/FaceBook)