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Virna Dias relembra trajetória de "garra" na seleção brasileira de vôlei: "Não tinha técnica, mas tinha força"

Nesta semana, o programa Mulheres Positivas recebeu a atleta Virna Dias.

Por Redação em 06/11/2023 às 17:44:24

Foto: Reprodução internet

Nesta semana, o programa Mulheres Positivas recebeu a atleta Virna Dias. Em entrevista à apresentadora Fabi Saad, a jogadora de vôlei contou sobre a importância da persistência em sua trajetória. “Eu nunca fui uma atleta talentosa, eu tinha muita vontade de aprender. Eu tinha muita garra, quando quero uma coisa por mais que seja impossivel, vou estudar e treinar. Fez o meu sucesso, me destaquei pela força. Não tinha técnica, mas tinha força. Eu tinha que treinar mais que todos, todos os treinadores apostaram em mim em relação a isso. Na vida é isso, às vezes você não tem talento”, declarou. “Se você tiver foco, você alcança. Às vezes é longa a caminhada. Quando você vê que alcançou, é muito legal. Nas próprias derrotas, são grandes lições. Eu gostava da pressão e da cobrança. Eu queria mostrar que eu conseguia. Com determinado tempo, comecei a melhorar minha recepção. Eu vi que o céu é o limite, nada é impossível na vida”, continuou.

Dias também relembrou a primeira vez em que atuou nos Jogos Olímpicos. Em 1996 ela foi para Atlanta representar a seleção brasileira de vôlei e chegou a conhecer grandes figuras dos esportes, como o jogador de basquete Michael Jordan. “A Olimpíada é um sonho de todos os atletas, exceto do futebol com a Copa do Mundo, em outras modalidades é a Olimpíada. Quando cheguei em Atlanta foi inesquecível. Naquele dia eu cheguei na Vila Olímpica, no meio de atletas todos saudáveis, os corpos mais lindos”, descreveu. “Nenhuma paquerinha pude ter, era casada. É maior pegação. Você olha os americanos e os chineses, eles não olham para o lado. O objetivo deles é ganhar, é medalha. Os outros países que não têm condição de ganhar vão para o oba oba, para a pegação, porque tem muito homem e mulher bonita”, acrescentou.

Como dica, a atleta falou sobre a procrastinação. “Não se procrastinar é uma palavra muito importante. Deixar para amanhã? Amanhã passou. É hoje. O amanhã só o céu sabe. A gente tem que se policiar muito com isso”, disse. Como inspiração, Dias citou a cantora Ivete Sangalo pelo seu legado para além da música. “Um dia ela me encontrou no show e falou que eu pareço com ela, um pouco do jeito nordestino. Admiro a força, não só o talento da música, ela é sobrenatural. A fala dela ecoa. Eu acho isso uma mulher positiva”, disse. Como filme, ela indicou o longa bíblico Maria Magdalena. “Um filme antigo que eu amo, sou muito religiosa. Conta a história de Maria Madalena, uma mulher que passou por diversas dificuldades e foi escolhida por papai do céu. Ela foi escolhida, foi muito forte a mensagem.”, concluiu.

Confira na íntegra a entrevista com Virna Dias: