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Investigação Policial

Delivery do Tráfico: polícia desarticula rede de traficantes de luxo no Extremo Sul da Bahia


A Polícia Civil desarticulou e prendeu nove TRAFICANTES DE LUXO travestidos de 'Empresários de Sucesso da Orla Sul de Porto Seguro. Segundo apurado nas investigações da polícia, o grupo usava lojas de fachada para fazer o sistema delivery de drogas a um público seleto, as mercadorias eram entorpecentes conhecidos como "Classe A".

Entre os clientes dos traficantes, 'estariam'; médicos; empresários; advogados; profissionais liberais e supostamente um vereador. Todos seriam moradores de condomínios "Classe Média Alta', e para não se expor, utilizavam o sistema de compra pelos serviços delivery.

Escondidos atrás das imagens de respeitados comerciantes, estavam nove homens que integram uma rede traficantes de luxo, todos já foram presos no passado pela Polícia Civil.

"Um dos traficantes tinha uma loja de suplementos alimentares, outro tinha uma marcenaria, por exemplo, e outros eram autônomos, como motoristas de aplicativo. Toda a ação foi fruto de um trabalho com base em inteligência. Você não consegue pegar esse pessoal todo como a gente pegou, desde o fornecedor ao distribuidor e aos fornecedores, sem investigação", declarou o Delegado Marcus Vinícius, integrantes do DTE - Departamento de Tóxico e Entorpecente de Porto Seguro.

A polícia prendeu parte da quadrilha, o líder do grupo está entre os presos. Dono de uma loja de suplemento alimentar no Distrito do Arraial d"Ajuda, ele é paulista e está custodiado no presídio de Eunápolis. O nome dele e dos demais integrantes da quadrilha ainda não foram revelados.

"O grupo fazia o atendimento via delivery, proporcionando 'sigilo' e certo conforto aos clientes que não queria visibilidade. Obviamente, não poderiam ser traficantes comuns, caso contrário não teriam acesso aos condomínios fechados, para isso, a 'fachada' de empresários de respeito, era necessário", detalhou o delegado.

"O chefe da organização gostava de ostentar com os carrões, tinha uma vida de luxo, vivia em festas noturnas", disse o delegado.

Todos os presos moravam em condomínios fechados, provavelmente fruto da venda de entorpecentes. Entre as diversas movimentações, a polícia chegou a um montante de R$ 300 mil do chefe da organização.

"A gente fez um levantamento, uns R$ 300 mil, que a gente conseguiu provar da movimentação dele, de colocar nos autos, somando os Pix"s, as contas que ele fazia bastante depósitos", finalizou o delegado.


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